História

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sábado, 21 de novembro de 2015

Feudalismo

Feudalismo foi um modo de organização social, político e cultural baseado no regime de servidão, onde o trabalhador rural era o servo do grande proprietário de terras, o senhor feudal. O feudalismo predominou na Europa durante toda a Idade Média. Baseava-se em laços de dependência e e fidelidade entre suserano e vassalo.

O escravismo dá lugar ao feudalismo. Todas as sociedades anteriores trabalhavam com a lógica do escravismo

Relações de troca: Suserano (quem manda)
                              Vassalo (quem obedece)

Suserano: é o nome atribuído àquele que doa o bem ou oferece proteção. O suserano protegia o vassalo de forma militar e jurídica. Tinha o direito de se apossar do feudo caso o vassalo morresse sem herdeiros. 

Vassalo:devia prestar ao suserano serviço militar, libertá-lo caso fosse aprisionado por inimigos e etc. Mas o vassalo não era um servo. O vassalo era o indivíduo que pedia algum benefício a um nobre superior e em troca fazia um juramento de absoluta fidelidade. Os vassalos eram geralmente recompensados com um feudo que poderia ser terras, cargos, lugar num sistema de produção ou outros benefícios.

Servo: Camponês, trabalha em troca de sua subsistência, está em situação de servidão. Ou eram bárbaros Germanos ou eram romanos em situação de decadência. Os servos não eram os antigos escravos.

Senhor Feudal: Possuíam muito poder político, militar e econômico. Eram proprietários dos feudos (unidades territoriais) e possuíam muitos servos trabalhando para ele. Cobravam vários impostos e taxas destes servos, pela utilização das terras do feudo. Viviam em castelos fortificados e eram protegidos por cavaleiros. Os senhores feudais faziam e aplicavam as leis em seus domínios.

Dentro da propriedade feudal o servo tem a proteção do senhor feudal. Cada feudo tem sua capela, que dá assistência a seus servos.

Igreja: Suserana absoluta
Reis: Suserano dos Senhores feudais e vassalo da Igreja
Senhor Feudal: Vassalos dos reis e suserano dos servos
Servos: Vassalos dos senhores feudais

O servo mora sozinho com sua família em grandes extensões de terras. Não há vida pública.
O senhor feudal, não tem controle da vida doméstica dos servos. Quem exerce esse domínio é a Igreja. Uma vez que o servo entrega sua terras aos senhores feudais ele fica preso nela, e seus descendentes ficarão presos nela.
Cada feudo estipula o que cada servo vai entregar para o senhor feudal. O servo executa o que tem que ser feito, que é decidido pelo senhor feudal. Essas áreas (feudos) são extensas e há várias coisas que são produzidas (plantação, criação de animais, artesanato). Os servos tem metas a serem cumpridas dentro das perspectivas do senhor feudal.
É de bom tom que o Senhor Feudal "doe" um filho para a Igreja, filho que irá acompanhado de terras, de posses.
Filhos de servos nunca serão do alto clero, mas são importantes para levar recados da Igreja para os servos. Ninguém, absolutamente ninguém, é descartado pela Igreja.



Idade Média

A Idade Média pode ser definida como o período compreendido entre a queda do Império Romano do Ocidente, em 476, e a queda de Constantinopla, capital do Império Bizantino, em 1453.

Porém, essa divisão temporal diz respeito à Europa, já que não se pode falar de uma Idade Média na América pré-colombiana, por exemplo. Foram historiadores europeus que procederam a essa divisão da história do mundo, tendo por base as alterações verificadas ao longo do tempo nesse continente.

A Idade Média é dividida em dois períodos. O primeiro período é o da Alta Idade Média, compreendido entre os séculos V ao X, e o segundo é o da Baixa Idade Média, ocorrido entre os séculos X ao XV.

Conhecida também como a "Idade das Trevas", o período medieval caracteriza-se pela economia ruralizada, enfraquecimento comercial, supremacia da Igreja Católica, sistema de produção feudal e sociedade hierarquizada.

Negativismo sobre o período:

* Ausência de Estado,
* Reis fracos,
* Feudalismo,
* Servidão,
* Descentralização econômica,
* Dificuldade comercial,
* Base monetária frágil,
* Intolerância, ignorância, obscurantismo.