História

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domingo, 18 de outubro de 2015

A queda do Império Romano

Diversos foram os fatores que levaram a queda o Império Romano do Ocidente.

A partir do século III, Roma põe fim as suas conquistas territoriais, o que afeta fortemente suas estruturas, afinal o Império se fundava na expansão de terras. Quando novos territórios deixam de ser conquistados uma grave crise assola Roma.

Em decorrência ao fim das conquistas, começa surgir uma crise na produção, também chamada de escravismo. Esta crise consistia na falta de mão de obra escrava. Como não havia mais conquistas de novos territórios, não havia mais onde conseguir novos escravos para repor os que morriam, ou seja, o número de escravos vai diminuindo e novos escravos não chegam para ocupar seus lugares.

Na ausência de escravos , temos menos gente produzindo alimentos nos campos, temos a escassez de produtos, gerando um processo inflacionário (a alta dos preços).

Os plebeus, com a subida dos preços, não tinham condições financeiras de se sustentar nas cidades, gerando assim uma onda de plebeus migrando para o campo. Movimento esse chamado de ruralização.

As políticas assistêncialistas, como Pão e Circo, não eram mais efetivadas. O governo não conseguiam mais mantê-las.

Além disso, temos também as invasões bárbaras. Eram considerados bárbaros todos aqueles que viviam fora das fronteiras romanas e que não falavam a língua oficial dos Romanos: o latim.

Esses povos, percebendo a fragilidade do exército e das fronteiras, conseguem adentrar ao Império e vão conquistando territórios.

O exército romano está tão fragilizado, que chegará a contratar bárbaros para proteger sua fronteiras, abrindo portas para que bárbaros ingressem no exército romano.

O Império Romano, antes forte e unificado, está agora frágil e esfacelado.

Como último fator, para derrubar de vez o Império, temos o cristianismo.

O cristianismo vai trazer uma mensagem que entra em choque com as idéias do Império. Enquanto um (o Império), se fundava na violência e uso da força, o outro (o cristianismo) traz uma mensagem totalmente diferente. Acreditava em um único Deus e era contra a divindade do Imperador, afetando o seu poder no Império.

O cristianismo se espalha muito rápido, fazendo muitos adeptos. O Império Romano, não pode dar mais esperanças ao povo, enquanto o cristianismo trazia a ideia de que esta vida de sofrimento seria, algum dia, recompensada.

No ano de 476 d.C., um grupo de Bárbaros, comandados por Eduardo, deposta o último Imperador Romano, Rômulo Augusto, dando fim  ao Império Romano do Ocidente

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